Na safrinha, ou segunda safra, os plantios são realizados normalmente após a colheita da soja precoce, no período de janeiro a março e colhido entre junho e julho.
O plantio da safrinha ocorre no final da época recomendada e esse ano sua produtividade foi afetada pelo clima.
A colheita da safrinha de milho se aproxima e estudos já apontam que a situação da safra de milho 2023, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apresenta resultados promissores, mas também desafios em algumas regiões do Brasil.
Continue a leitura e veja sobre as perspectivas e desafios na safrinha 2023.
RISCO DE PERDAS NA SAFRINHA AUMENTA
As incertezas quanto à produção da safrinha de milho no Brasil seguem no radar, os problemas estão bem concentrados nas regiões onde os atrasos no plantio foram maiores.
Milho continua em baixa no Brasil. A pressão de uma safrinha recorde continua influenciando sobre os preços internos. Nos últimos 12 meses o preço do cereal, recuou 37%, enquanto nas demais praças nacionais o recuo varia entre 41% e 46%.
Durante o desenvolvimento da produção da safrinha de milho o ciclo da cultura muda, pois as temperaturas geralmente são menores e as horas de sol também, assim o ciclo das plantas aumentam.
Em São Paulo, o cenário é de cautela. Com a cultura em diferentes estágios de desenvolvimento, a falta de precipitações afeta o potencial produtivo, gerando preocupações entre os produtores.
Minas Gerais apresenta um panorama dividido. As lavouras semeadas no início do período recomendado mostram bom desempenho, porém, as semeaduras tardias enfrentam problemas de desenvolvimento devido ao déficit hídrico.
No Mato Grosso, principal produtor nacional de milho, a colheita começou com expectativas altas, revelando resultados positivos. O clima favorável e a gestão eficiente das lavouras estão sendo decisivos para a safra deste ano no estado.
Já no Paraná, segundo maior produtor, as lavouras são categorizadas como 91% boas e 9% regulares, indicando uma safra promissora, de acordo com a Conab. Essas informações corroboram a solidez do agronegócio paranaense, reconhecido por sua capacidade de produção e qualidade dos grãos.
O risco para ocorrências de perdas no milho safrinha se elevou muito, visto que regiões de São Paulo, Goiás e Minas Gerais não deverão receber volumes de chuvas suficientes para permitir um bom desenvolvimento e, sobretudo, uma boa polinização e início de enchimento de grãos.
PREÇOS E PERSPECTIVAS
De um modo geral, as lavouras do Centro-Sul seguem com desenvolvimento e potencial muito bons até o momento, mas as condições climáticas precisam colaborar pelo menos até o fim de junho para que safra venha mesmo cheia.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Otávio Canesin, reforça o cenário de cautela do produtor. Segundo ele, a comercialização antecipada do cereal está mais lenta. Nesta época do ano, o volume comprometido gira em torno de 35% da colheita prevista. Em 2023, a proporção é de 24%.
“O preço caiu de R$ 75 a R$ 80 a saca (no ano pasado) para R$ 50, R$ 60 a saca, variando de acordo com o frete por região”, diz ele.
Paulo Molinari, consultor da Safras & Mercado, reforça a avaliação. Segundo ele, era para estar vendida uma proporção maior de produção de milho.
A AgRural estima a produção total de milho do Brasil na safra 2022/23 (primeira, segunda e terceira safras somadas) em um recorde de 127,4 milhões de toneladas. A produção da safrinha, que passará por nova revisão no fim de junho, é projetada em 97,9 milhões de toneladas.
O clima, no entanto, é apenas uma das preocupações. Outra é a armazenagem. Além da capacidade estática do Brasil ser menor do que a produção, há disputa de espaço entre soja e milho nos silos, afetando o escoamento da safra e a capacidade do produtor de gerenciar a comercialização do seu produto.
COLHEITA
A colheita da safrinha caracteriza-se como uma fase muito importante, uma vez que é durante a sua execução, se bem realizada, que se define menos perdas.
As regiões do Mato Grosso e do Paraná, que conseguiram plantar em meados de janeiro, já iniciou a colheita da safrinha de milho.
As lavouras, em geral, sofreram um pouco devido à estiagem e no restante do país ainda se encontre em fase de desenvolvimento.
A colheita é um procedimento que exige planejamento desde o transporte, até secagem e armazenamento dos grãos. Ela pode ser efetuada quando o grão atingiu a maturação fisiológica. Ou seja, quando metade das sementes da espiga apresentarem a camada preta no ponto de inserção da semente com o sabugo.
Além disso, outros fatores como a regulagem da colhedora, experiência do operador, eficiência na colheita e transporte, precisam ser levados em conta quando se espera a obtenção de uma boa colheita.
TECNOLOGIA NO CAMPO E GESTÃO NA FAZENDA
Um dos setores mais importantes no cenário brasileiro, o agronegócio é uma das áreas mais promissoras da economia do Brasil.
O setor agrícola tem uma grande área de abrangência, considerando que o produto dos agricultores exige atenção em diferentes etapas. Sendo assim, a tecnologia se torna uma grande parceira para gestão e planejamento.
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O simples fato de manter um registro histórico de todas as atividades durante as safras, assim como os resultados alcançados nas colheitas, já é um ativo muito importante, para quem trabalha com agricultura. Não depender apenas da memória e da intuição para tomar decisões.
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