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DEFENSIVOS AGRÍCOLAS: 3 CURIOSIDADES QUE VOCÊ DEVERIA SABER

Os defensivos agrícolas, também conhecidos como agrotóxicos, fazem o controle das pragas que prejudicam a lavoura, garantindo a saúde das plantas, eficiência e produtividade agrícola para atender às demandas do mercado.

Para alcançar bom desempenho e produtos de boa qualidade, o produtor precisa dos defensivos para evitar que pragas e doenças afetem a plantação reduzindo ou até quebrando a safra.

É necessário responsabilidade e a adoção das melhores práticas de aplicação para garantir a segurança alimentar e a eficiência da operação. Continue a leitura e entenda o que são, qual é a sua importância e como utilizar adequadamente esses produtos!

1. OS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS SÃO FUNDAMENTAIS NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

O Brasil tem destaque na agricultura por sua variedade e produtividade. A agricultura do país expandiu, se modernizou e o Brasil se tornou uma potência no agro. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) o agronegócio é responsável por 21% do Produto Interno Bruto (PIB) e 20% dos empregos no país. O Brasil exporta para mais de 200 países e 1,5 bilhão de pessoas têm algum alimento no seu prato que vem da nossa agropecuária.

Deste modo, temos o desafio de produzir cada vez mais, com o objetivo é alimentar a população crescente de forma sustentável. No entanto, em condições climáticas favoráveis, as pragas podem causar diferentes níveis de danos, desde leve redução na lucratividade até perda total da lavoura. Em muitos casos, podem causar sérios prejuízos que afetam tanto o produtor como o consumidor final.

Atualmente, a população gera uma grande demanda para as produções agrícolas, sobretudo de alimentos. Por essa razão a tecnologia também avança constantemente para que sejam alcançados altos índices de produtividade e se consiga abastecer a necessidade existente no mundo. Além disso, é preciso gerar produtos de qualidade, com desenvolvimento satisfatório e capazes de atender às necessidades da população. A demanda por alimentos ou por matéria-prima vegetal ou animal para a indústria não pode dividir espaço com larvas, fungos e bactérias.

Defensivos agrícolas são produtos químicos, físicos ou biológicos usados na agricultura para o controle de seres vivos considerados prejudiciais à lavoura. Eles têm a função de defender as lavouras do ataque de insetos, plantas daninhas e doenças que atingem o ciclo de uma cultura.

São também conhecidos por agrotóxicos, pesticidas, praguicidas ou produtos fitossanitários. Dentre esses, agrotóxico é o termo utilizado pela legislação brasileira.

2. A CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA ESTÁ NA EMBALAGEM DOS PRODUTOS

A legislação brasileira utiliza o termo agrotóxico para descrever os defensivos agrícolas porque eles também podem ser classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) por níveis de toxicidade. Existem quatro classes toxicológicas:

No rótulo do produto deve constar uma faixa com a cor da respectiva classe toxicológica. Também devem constar os dizeres relativos à saúde, que devem ser lidos de forma criteriosa antes do manuseio do produto.

Para essa avaliação toxicológica são realizados estudos crônicos relacionados aos riscos de causar câncer, mutações ou problemas reprodutivos.

O uso correto dos defensivos inclui cuidados com o aplicador e com a comunidade agrícola presente. Além disso, conta com a prevenção de excesso de resíduos nos alimentos e cuidados com o meio ambiente.

Cada defensivo tem uma aplicabilidade específica e atua de forma diferenciada conforme o alvo biológico em questão. Dessa forma, eles são categorizados em fungicidas; inseticidas; herbicidas.

Recomendações para uso de defensivos agrícolas
  • A aquisição de um produto deve ser feita via obtenção de um receituário agronômico, prescrito por um profissional habilitado (engenheiro agrônomo);
  • Seguir todas as recomendações sobre transporte e armazenamento dos produtos, em conformidade com a legislação e com as recomendações do fabricante/distribuidor;
  • Não colocar os produtos químicos junto a sacos de alimentos ou adubos;
  • Impedir o acesso de pessoas não autorizadas, crianças e animais ao depósito são medidas para evitar problemas antes mesmo da aplicação;
  • Realizar a leitura do rótulo e da bula antes da utilização do produto;
  • Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) durante todo o processo de manuseio, incluindo preparo da calda e aplicação;

Além dos cuidados com a forma de atingir o alvo do produto, a velocidade de aplicação, bem como alguns fatores ambientais devem ser levados em consideração.

Muitos produtos precisam da cobertura total das folhas, por exemplo, outros precisam atuar no solo, como os herbicidas. Além dessa informação, o tamanho das gotas deve ser controlado na pulverização, pois dele depende a dispersão correta do produto na área.

Para o resultado satisfatório de uma aplicação ou pulverização, é preciso que as condições ambientais sejam favoráveis durante toda a operação. É preciso estar atento à velocidade do vento, bem como sua direção, o melhor bico a seu utilizado, o melhor horário do dia para realizar a tarefa. Também pode dividir a sua propriedade para um planejamento ótimo da ordem dos talhões a receberem produto.

Em caso de aplicação manual, é vital que o operador utilize todos os equipamentos de segurança recomendados por norma. Esses equipamentos devem estar sempre em boas condições de uso.

3. USO DA TECNOLOGIA AJUDA A REDUZIR APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

A tecnologia busca sempre o melhor custo-benefício para a agricultura, trazendo maior rendimento operacional e segurança nas operações da lavoura. A ideia é atingir o alvo da forma mais eficiente possível.

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma ferramenta para reduzir o uso dos agrotóxicos nas plantações. O MIP é uma reunião de técnicas com a finalidade de manter um controle eficiente e preciso dos males que podem atacar uma plantação. A ideia é monitorar de perto a proliferação dos insetos (pragas e predadores) com o objetivo de identificar quando o número de agentes já é considerável para causar prejuízos ao cultivo.

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